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Programa de proteção respiratória

O uso da EPR tem como objetivo principal prevenir a exposição por inalação de substâncias perigosas e/ou ar com deficiência de oxigênio. Quando não for possível prevenir a exposição ocupacional, o controle de exposição adequada deve ser alcançado, tanto quanto possível, pela adoção de outras medidas de controle que não o uso da EPR. Medidas de controle de engenharia, tais como, substituição de substâncias por outras menos tóxicas, enclausuramento ou confinamento da operação e sistema de ventilação local ou geral e medidas de controles administrativos, como a redução do tempo de exposição, devem ser consideradas.

O uso de EPR é considerado o último recurso na hierarquia das medidas de controle e deve ser adotado somente após cuidadosa avaliação dos riscos. Existem situações, entretanto, nas quais ainda pode ser necessário o uso de um respirador, tais como:

outras medidas de controle já foram adotadas, mas a exposição à inalação não está adequadamente controlada;
a exposição por inalação excede os limites de exposição e as medidas de controle necessárias estão sendo implantadas;
a exposição por inalação é ocasional e de curta duração, sendo impraticável a implantação de medidas de controle permanentes (por exemplo, em trabalhos de manutenção, de emergência, fuga e resgate).

Em tais situações, respiradores apropriados devem ser usados em conformidade com os requisitos apresentados nessa publicação.

Fonte: https://www.fundacentro.gov.br/